Como pessoas com deficiência contribuem para o mercado de trabalho

Como pessoas com deficiência (PcD) contribuem para o mercado de trabalho

Desempenhar uma atividade remunerada contribui para o enriquecimento da auto-estima e do sentido de existência em todos nós. No entanto, ocupar um papel social de forma economicamente ativa pode ser ainda mais gratificante e benéfico para algumas singularidades, como no caso das pessoas com deficiência.

Sair do isolamento de uma determinada condição, superar limitações, compartilhar da vivência de outras pessoas, conquistar autonomia e independência financeira são alguns dos fatores que tornam o acesso ao mercado de trabalho tão importante para a realização de pessoas com deficiência. Estar inserido neste contexto significa conquistar integração social, poder construir uma individualidade saudável e feliz e contribuir para a economia geral.

No entanto, o relacionamento com o mercado de trabalho nunca é uma experiência unilateral: ele também colhe seus louros com a presença destas pessoas em sua rotina. As empresas e instituições que ainda não perceberam isso – principalmente pela gestão de culturas preconceituosas –, estão ignorando um grande potencial lucrativo.

Como sabemos, a Era Industrial ficou a dois séculos de distância da realidade atual. Os dogmas predatórios do consumo de massa foram substituídos por um novo tecido social, engajado politicamente, militante e consciente.

Assim como o novo consumidor não adquire mais produtos de forma inconsistente e está atento aos desperdícios e maléficos de seu consumo, as novas empresas também estão ligadas na sustentabilidade e no impacto de seus negócios no mundo, tanto do ponto de vista ambiental como do social.

Afinal, empresas que não desempenham um papel social e não contribuem com o seu entorno tendem a cair no esquecimento contemporâneo, ao passo que as que entendem seu compromisso e buscam processos e produtos mais assertivos, conquistam longevidade. É isso o que chamamos de “Marca”, empresas que entenderam o valor de sua imagem.

Desta forma, a primeira vantagem adquirida por aqueles que contratam pessoas com deficiência – para além das cotas – é este diferencial competitivo da função social.

Em segundo lugar, diversas pesquisas apontam para o aumento da produtividade em empresas inclusivas:

“A pessoa com deficiência está acostumada a vencer obstáculos e superar desafios, portanto, não se deixa desanimar nem derrotar diante das dificuldades. São pessoas que, acima de tudo, fazem questão de demonstrar produtividade e alcançar bons desempenhos, pois também querem agregar valor à sociedade”, afirma o CEO do Deficiente Online, Claudio Tavares.

Com doze anos de experiência com Recursos Humanos para PCD, Tavares também destaca que a inclusão destas pessoas contribui para o estabelecimento de ambientes de trabalho mais harmoniosos e cooperativos, sendo possível notar um estímulo recíproco entre funcionários.

Por fim, um 4° benefício de se contratar pessoas com deficiência é, ao torná-las economicamente ativas, a criação de um novo público consumidor e um novo nicho de mercado. Aliás, esta fatia, destinada a saciar as necessidades e desejos de pessoas com deficiência, representa um mercado aquecido e em expansão, à espera da ascensão do potencial econômico destes indivíduos.

Neste ponto, acreditamos que não restam dúvidas: trabalhar a inclusão social e contratar pessoas com deficiência é um grande negócio, tanto para empresas, quanto para a economia nacional. Que tal dar o primeiro passo?

Fonte Deficiente Online - www.PCD.com.br - Esse texto é uma criação original do portal DeficienteOnline.com.br

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